Seja na agitada e paulistana Porto Alegre, que com seus tons ocre, um ar de tradicionalismo meio fajuto, que ainda me fazem sentir vivo (e bem), aquela gente toda nas vielas do centro histórico, os espremidos sobrados ecléticos, que como pérolas sujas, se misturam à concretude da modernidade pretensa e deturpada dos novos e velhos espigões, ou talvez na acolhida fria e desconfiada das calçadas de arenito vermelho de Santa Cruz do Sul, acolhida que timidamente se aquece, com uns sorrisos de boca fechada e a companhia de outros desajustados como eu, que mais parecem forasteiros em sua terra natal. Ainda há Candelária, Rio Pardo que já visitei, e tantos outros recantos que a janela do ônibus me leva a querer visitar, mas a carteira e o banco de horas do trabalho me impedem.
Registrar tudo isso me levou por vezes às dores da auto-crítica, que agora sem desculpas não dá para atribuir ao lado de fora a loucura aqui de dentro. Como todo bom gaúcho o sul se revelou forte, por vezes ríspido, mas sincero, objetivo, esperançoso e confiante, que sabe do valor de seu berço, que não importa o quanto o minuano sopre, a primavera dos ipês sempre chega!
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